Junho violeta: mês de combate e prevenção do ceratocone

Junho violeta é uma iniciativa cujo objetivo é alertar a população acerca de uma doença chamada Ceratocone.

Neste texto falaremos dessa enfermidade que atinge a córnea.

Leia mais e fique informado!

Junho violeta: mês de combate e prevenção do ceratocone

 

Como se caracteriza o ceratocone?

Trata-se de um quadro que afeta a córnea.

A córnea é fundamental para a função de convergência das imagens sobre a retina.

Ela protege os olhos, recobrindo toda a parte frontal do globo ocular.

No caso do ceratocone, o que ocorre é o aumento da curvatura corneana, fazendo com ela fique em formato de cone.

O que causa o ceratocone?

A causa exata não é conhecida.

Sabe-se que alguns fatores podem contribuir para a mudança na estrutura corneana.

Dentre tais fatores estão, por exemplo, redução no aporte de colágeno para a córnea e, também, o ato de coçar e esfregar os olhos.

Pacientes que sofrem com quadros alérgicos estão mais expostos a desenvolver ceratocone, pois tendem a impactar os olhos coçando-os.

Pessoas com Síndrome de Down também apresentam ceratocone com bastante frequência.

Quais são os sintomas presentes em quem tem ceratocone?

Bem, inicialmente é preciso destacar que algumas pessoas não apresentam sintomas.

Isso ocorre, inclusive, em pessoas que apresentam histórico clínico da doença em outros membros da família.

Outra informação importante é que os sintomas podem variar a depender da fase da doença.

Os sintomas podem incluir:

  • Redução progressiva da visão;
  • Visão distorcida e borrada;
  • Sensibilidade aumentada à luz;
  • Problemas com a visão noturna;
  • Visão dupla.

Quais são as formas de tratamento?

Se a doença for diagnosticada em sua fase inicial, o uso de óculos é suficiente para que haja recuperação da acuidade visual.

Conforme o quadro vai evoluindo, é necessário substituir os óculos pelo uso de lentes de contato.

As lentes permitem o ajuste da superfície da córnea.

Outros tratamentos possíveis são:

  • Anéis intracorneais: intervenção que promove a regulação da curvatura da córnea;
  • Crosslinking: intervenção que objetiva o fortalecimento das moléculas de colágeno presentes na córnea;
  • Transplante de córnea: indicado apenas para os quadros mais graves em que outros tratamentos não são mais efetivos.

Existem formas de prevenção?

Como não se sabe a causa exata, não há formas de prevenir o aparecimento e progressão  da doença.

Entretanto, alguns comportamentos podem atuar no controle da patologia.

  • Realizar acompanhamento periódico junto ao oftalmologista;
  • Evitar coçar os olhos;
  • Usar corretamente as lentes de contato.

Dr. Eduardo Yamamoto

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INFORMAÇÕES DO AUTOR:

Dr. Eduardo Yamamoto Oftalmologista especialista em Córnea, Catarata e Cirurgia Refrativa

Oftalmologista formado em Medicina pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), possui especialização em Oftalmologia e subespecialização em Córnea, Catarata e Cirurgia Refrativa.
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