O astigmatismo é uma condição oftalmológica bastante comum.
Ele causa distorção na imagem da retina, por conta de uma alteração na curvatura da córnea. Dessa forma, as imagens formadas ficam embaçadas, porque alguns raios de luz são focalizados e outros não. E isto serve tanto para objetos próximos quanto distantes. Para lidar com a questão, o indivíduo pode usar óculos, lentes, ou mesmo optar pela cirurgia.
Essa condição pode surgir por questões congênitas (desde o nascimento) ou ser adquirida ao longo da vida. Além disso, na grande maioria dos casos, o astigmatismo vem acompanhado de miopia e hipermetropia.
Para compreendermos melhor como um indivíduo com astigmatismo enxerga, precisamos, primeiramente, entender como se formam as imagens em nosso olho.
Toda vez que olhamos para algum local ou objeto, feixes luminosos atravessam nossa córnea, chegando até a retina, no fundo do globo ocular. Assim que atingem este local, se transformam em um impulso elétrico, que é imediatamente levado ao cérebro, que posteriormente é traduzido como imagem.
Dessa forma, quando a córnea não tem a curvatura ideal, o feixe luminoso se espalha, formando um pequeno borrão no fundo do olho, ao invés de incidir em um único ponto. Portanto, o indivíduo não consegue enxergar as coisas com 100% de nitidez!
Existem alguns sintomas que são característicos do problema: além da visão distorcida, o indivíduo pode apresentar dores de cabeça e fadiga ocular. Em graus mais baixos, pode não haver sintomas.
Contudo, à medida que o grau aumenta, surgem os primeiros sintomas.
O astigmatismo não tem cura. O tratamento inclui correção com óculos e/ou lentes de contato. Quando o grau estiver estável, normalmente após os 21 anos de idade, pode-se fazer a correção com excimer laser.
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